As Cores do Céu (WE, 2014)

(fotografias de Edgar Libório e de Maria Lopes)

instalação; carvão vegetal para churrasco sobre parede (212x374cm), tinta acrílica sobre vidraça (183x92cm); 2014

A partir do texto homónimo de Johann Wolfgang Goethe (2 de Fevereiro de 1818), com tradução para português de João Barrento

“ Estão em relação directa com as condições meteorológicas.
É importante levar em conta a experiência seguinte, porque ela constitui a base de todas as manifestações cromáticas que se podem observar na atmosfera.
Um vidro fumado contra um fundo escuro, mas iluminado de frente, aparece com a cor azulada, quanto menos fumado tanto mais azul, e o menos fumado de todos tem a cor violeta. Pelo contrário, contra a luz, o mesmo vidro fica com cor amarela, se for mais opaco a cor é avermelhada, e por fim o próprio sol pode ver-se de cor vermelho-rubi.
O ar, que contém humidade mesmo que esteja muito limpo, deve considerar-se sempre como um elemento opaco, razão pela qual o céu em frente do Sol e à sua volta aparece azul, pois a obscuridade do universo actua ainda através do filtro atmosférico. É por isso também que os montes, a pouca distância, nos parecem de um azul mais escuro do que a uma distância maior.
Nas montanhas mais altas, devido à pureza da atmosfera, o ar parece mais azul, derivando por fim para o avermelhado; nas terras baixas, como a concentração e opacidade do ar é maior, o azul torna-se cada vez mais pálido, acabando por desaparecer e se tornar branco.
O sol e o espaço claro à sua volta, vistos através de uma atmosfera saturada de vapores, têm uma cor entre vermelho-amarelado e vermelho. Antes do nascer do sol e depois de ele se pôr, quando o sol brilha através dos fortes vapores do horizonte, ele ilumina as nuvens com uma luz amarela ou avermelhada.
No caso do fumo de altitude (smog), o sol tem uma cor vermelho-sangue, como que visto através de um vidro muito opaco.”

patamar performativo (WE, 2014)

(fotografias de Carlos Antunes)
patamar performativo, depois da realização da performance 

(fotografias de Edgar Libório - CMO) 
materiais diversos instalados para a performance A moleira

Este piso intermédio funciona como espaço cénico da performance A moleira realizadas a partir da história musicada por Schubert “Die Schöne Müllerin” (A bela moleira). 
A sala é um estaleiro criativo que poderá sofrer transformações sempre que o artista o considerar necessário.

(fotografia de Maria Lopes)
camisa que irá ser usada durante a performance A moleira


(fotografias de Rui Dias Monteiro)

preparação do espaço cénico da performance A Moleira

WE, 2014: exposição individual de Rui Aleixo

galeria NovaOgiva, Óbidos, de 22 de Fevereiro a 18 de Maio de 2014

(fotografias de Rui Dias Monteiro)

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